Pequenos Viajantes: Manual de bolso para viajar com bebês e crianças pequenas

27 de dezembro de 2017

Viajar com criança pequena não é muito diferentes do que criar uma criança pequena – o instinto de sobrevivência, a experiência e o bom senso ajudam a tomar certas decisões. Mas, muitas vezes, as erradas também.

Aos papais precavidos que pensam em tudo, desde as documentações, os lugares que visitaram, as horas de conexão, o clima do pais até se no hotel terá cozinha para fazer a papinha do neném. A seguir, descobriram tudo do que é necessário saber para pegar o avião com os pequenos viajantes, das normas de embarque às recomendações de pediatras, com um toque de sabedoria popular.

 

Pré-requisitos

 

Bebê pode viajar de avião?

IDADE MÍNIMA: Não existe idade mínima para a criança viajar de avião. É necessário que os pais avaliem a necessidade da viagem e tome todos os cuidados.

IDADE IDEAL: Aconselha-se evitar viagens com recém-nascidos, que são mais suscetíveis a infecções e outros problemas de saúde. As agências aéreas, aliás, só transportam bebês com mais de 7 dias de vida, exceto a Avianca, que permite o transporte a partir do 10º dia.

Geralmente, especialistas aconselham aguardar até que a criança complete 3 meses, tempo suficiente para tomar as principais vacinas do calendário, como a BCG (contra tuberculose) e a meningocócica C conjugada (contra meningite e outras infecções). Consulte sempre um pediatra para certificar se a criança está em boas condições para viajar.

 

Documentação

Passaportes Brasileiro

VOOS INTERNACIONAIS: Para viagens pela américa do Sul, exceto Suriname e Guianas, o RG original com foto recente e em bom estado também é válido como documentação. Para todos o restante dos países, o passaporte é indispensável, além do visto quando necessário.

A partir de novembro de 2014, os novos passaportes contem nas páginas de identificação a filiação do portador – para crianças com o documento antigo, é preciso levar junto a certidão de nascimentos ou a carteira de identidade, que comprovam o parentesco.

SEM UM DOS PAIS: Também em novembro, os pais podem integrar uma autorização de viagem no passaporte autorizando que o menor de idade viaje apenas com um dos genitores. Sem o documento, é preciso registrar uma autorização no cartório a cada viagem ao exterior.

FAÇA EM TRÊS VIAS: a primeira para o aeroporto de origem, uma para o de destino e por último para acompanhar a criança. Em viagens nacionais, crianças de 0 a 12 anos, acompanhada de um dos pais ou um parente até o terceiro grau não necessitam de autorização de viagem, apenas a comprovação de parentesco.

 

Planejamento

 

Até 2 anos de idade

RESERVA: Procure conciliar o horários do voo com os horários de sono do bebê. Em caso de trajetos longos, opte pelos voos noturnos. Para trajetos curtos, combine com a hora da soneca. Informe a agência aérea que você está viajando com uma criança pequena e verifique se é possível dispor dos assentas nas primeiras fileiras, mais espaçosas.

PASSAGEM E ASSENTO: Viagens com crianças de até 2 anos é autorizado no colo, normalmente mediante o pagamento de uma passagem irrisória –  de acordo com as regras da Anac, de no máximo 10% da tarifa da passagem de um adulto. Gol e TAM, entre outras companhias, isentam a tarifa em voos nacionais, mas, os internacionais, a maioria solicita o pagamento dos 10%.

Em viagens de trajetos longos, entretanto, fica difícil, transportar o tempo todo a criança no colo. Para garantir um bercinho a bordo – desde que o neném tenha até 2 anos ou pese até 10 quilos – reserve por telefone, pelo menos em até 48hrs antes do voo. A maioria das companhias cobra uma taxa pelo berço. Uma outra opção é             embarcar com um bebê conforto ou cadeirinha, os mesmos usados em carros, desde que seja autorizados pela Aviantion Child Safety Device.

EMBARQUE: Passageiros acompanhados de bebês tem preferência no check-in, nos assentos diferenciados (informe ao reservar o lugar) e no embarque. Fora do Brasil, nem sempre esse preferência é avisada – exija seu direito no balcão da companhia.

DECOLAGEM: Para evitar o desconforto nos ouvido causado pela pressão, ofereça o seio, mamadeira ou a chupeta quando o avião estiver decolando ou aterrissando. O movimento que o neném faz a boca auxilia a minimizar o mal-estar.

CARRINHO DE BEBÊ: É uma peça chave mesmo depois que a criança aprendeu a andar, em razão de que serve como berço e suporte para carregar sacolas grandes e pesadas com os principais itens de sobrevivência do bebê.

É possível desembarca-lo no momento do check-in ou até mesmo, no próprio portão de embarque. Uma dica é transportar também o sling: é possível usá-lo dentro do avião para acomodar a criança no colo e deixar os braços dos pais livres, além de colaborar muito com o desembarque.

MALA DE MÃO: Opte por mochila ao invés de bolsa para deixar as mãos livres. Não esqueça de levar pelo menos dias trocas de roupa, paninhos para boca, fraldas (considere os eventuais atrasos de voos), trocador, lenços umedecidos, remédios de costume, agasalhos e uma manta para proteger o bebê do ar-condicionado.

Além das mamadeiras de mão já preparadas com a fórmula (sem a água), leve também pelo menos duas vazias para dar à criança água e sucos do serviços a bordo. Se a criança estiver gripada, leve soro fisiológico para compensar o ar seco.

PAPINHA: Normalmente, a tripulação aceita aquecer a mamadeira e a papinha sem nenhum problema, só aconselha-se a pedir o favor antes do serviço de bordo para não atrapalhar os comissários com os demais passageiros.

TROCA DE FRALDAS: É comum encontrar em aviões os traçadores de tampo, daqueles que abaixam. Como geralmente são pequenos, alguns pais optam por levar seus próprios trocadores e estendê-los no banco. Se você for um deles – ou se não houver fraldário na aeronave-, pergunte à comissária o lugar em que você pode ficar mais à vontade para trocar o bebê.

DESEMBARQUE: Pais com bebês, normalmente, são desembarcados por último. Se você estiver em conexão com tempo curto, peça à comissária para priorizar o seu desembarque.

De 3 a 5 anos

GULOSEIMAS: Não conte somente com os petiscos que serão servidos no avião. Levar de casa um pacote de biscoite preferido do seu filho, barrinhas de cereais e frutas secas podem ser de grande ajuda para acalmar o mau humor infantil. Tudo isso é permitido no avião, mas é necessário estar com as embalagens fechadas!

ENTRETENIMENTO: Baixe jogos para tablete e videogame, mas não se limite a eles, não deixe seu filho grudado na tela a viagem toda. Livros, jogos de memória, lápis de cor, cartas, tudo isso pode distrai-lo. Só evite de levar brinquedos barulhentos ou que possam fazer sujeira.

MALA DE MÃO: Nesta idade que a criança começa a se tornar mais independente. Por esse motivo, pode ser que a criança queira levar sua própria mochila. Separe uma troca de roupa, os paninhos e os lenços umedecidos com vocês, mas deixe uma mochila para ela levar seus brinquedos.

De 6 a 8 anos

BAGAGEM: Nesta idade a criança já consegue ajudar a arrumar as malas. Planeje com ela uma lista de tudo o que é necessário para a viagem e chequem juntos os itens à medida que forem separando.

ROTEIRO: Peça ajuda do pequeno para pesquisar o que há de legal no destino – passeios, museus e atrações. Vale também estimulá-lo a fazer um diário de bordo para registrar a experiência. Tente deixar a máquina fotográfica com ele, você vai se surpreender!

 

ONDE IR

 

Cuidados

O QUE CONSIDERAR: Quando a viajem é acompanhada de bebês e crianças pequenas, é preciso ter um cuidado redobrado na alimentação, na exposição ao sol, no horários e às necessidades dos pequenos.

Imprevistos podem acontecer a qualquer momento; por isso, prefira destinos que não sejam afastados: sem hospitais próximos, até brotoejas ou intoxicação alimentar podem contrais em altas proporções.

PRECAUÇÕES: Tenha sem em mãos o endereço e o telefone do centro de saúde perto de seu hotel. No exterior, carregue com você o telefone do seguro de viagem, para ocorrências médicas, e o contato do pediatra do seu filho, que pode tirar quaisquer eventuais dúvidas.

 

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