O Aëdes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre amarela, atinge cerca de 3600 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo. No brasil, a febre amarela não é transmitida dentro das cidades desde 1942, mas as chances da transmissão nas áreas urbanas é possível desde a reintrodução do mosquito no pais.
O risco de registro urbano nas cidades é pequena, porém todas as regiões do pais possuem áreas onde há risco de transmissão de febre amarela, como zonas rurais, regiões de cerrado, floresta, etc. Nestas zonas, a contaminação é transmitido, principalmente, por mosquitos do gênero Haemagogus. O vírus da febre amarela faz presente em todos os municípios das regiões Norte, Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal. Também aparece em numerosos municípios das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Em locais dos municípios dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Espirito Santo, embora não viralizado, existem condições que possibilitam a eventual transmissão da febre amarela.
Nesta quinta-feira (15), o Consulado Americano publicou em sua página uma nota onde alertava as áreas afetadas da febre amarela, devido o reaparecimento de casos em diversas regiões do Brasil. Recentemente, três macacos foram encontrados mortos em consequência à febre amarela na região de Santo Amaro. Também, um macaco foi encontrado morto dentro das dependências do consulado no dia 12 de fevereiros que ainda está sendo examinada a causa da morte.
A simplicidade de locomoção e o elevado número de pessoas que movimentam de e para áreas de risco fazem com que a possibilidade de reintrodução da febre amarela nas cidade seja alarmante e duradouro. A febre amarela é normalmente contraída quando uma pessoa não vacinada viaja tanto a turismo quanto a trabalho para o interior do país, tais como áreas rurais, regiões de cerrado, florestas e outras. Quando infectada, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para Aëdes aegypti, que então pode encarregar a transmissão da febre amarela em áreas urbanas.
Para isso, lembre-se de se informar sobre as indicação fornecidas pelas autoridades locais, a fim de manter o cuidado em áreas conhecidas como afetadas pela febre amarela. As competências de saúde pública aconselham que pessoas com mais de 9 meses e menos de 60 anos, mães amamentando ou mulheres grávidas devem consultar seus médicos para saber se a vacina é ou não adequada nestes casos. Outros cuidados abrangem prevenir picadas dos mosquitos usando mangas de manga comprida, tais como calças, uso de repelentes e prevenindo atividades ao ar livre.
Os casos de febre amarela, em geral, diagnosticadas em áreas urbanas, em sua grande maioria, apresenta manifestações leves ou não possui sintomas. São, dessa forma. Difíceis de serem detectadas e diagnosticadas, porém, nem por isso, deixam de ser uma fonte de infecção para Aëdes aegypti. Ao decorrer do período no qual o vírus da febre amarela está presente no sangue da pessoa pode adequar-se de fonte de infecção para o mosquito. Uma vez infectado, o Aëdes aegypti seria possível, assim, a transmissão urbana da doença. Se nenhuma medida de controle seja adotada poderá, então, ocorrer uma epidemia.
O tempo em que uma pessoa pode ser a fonte de infecção para o mosquito é relativamente curto (três a cinco dias, a partir do início da doença). No entanto, esse risco pode ser consideravelmente reduzido com a vacinação, pelo menos dez dias da viagem, de pessoas que se deslocam para áreas de transmissão silvestre e “rural”, com a luta efetiva aos Aëdes aegypti e com a sucessiva e regularizada vacinação das populações urbanas. Também, é necessário ampliar a capacidade da organização de vigilância para ser capaz de detectar em tempo os casos de febre amarela, mesmo os mais graves. O Brasil possui diversos laboratórios de referência, capacitados em realizar a confirmação do diagnóstico do vírus. A confirmação laboratorial do diagnostico, normalmente, pode ser feita em até 48 horas.
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